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segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Crônica da vencedora do projeto Fernando Sabino da rede de escolas municipais de Betim

 Vale a pena ler:          
  O último mês!
Setembro, esse foi o último mês de gravidez da minha irmã. Foi um mês de muita alegria, união e ansiedade. Foi aberto com chave de ouro com o chá de bebê. Foi ótimo: comes e bebes, família reunida, música, diversão e o principal: a vontade de ver a carinha do Arthurzinho.
Até aquele dia eu não estava preocupada, porque ele iria demorar mais um pouquinho á chegar. Até aquele dia, porque de uns dias pra cá, fiquei super ansiosa com a chegada do baby, e meus amigos estão de prova: escrevia o nome dele nas mesas, no caderno, coloquei o nome dele no nick do MSN. Maior crise!
Eu ficava imaginando:
_E se minha irmã der a luz quando só estivermos eu e ela em casa? Eu acho que vou me desesperar mandando ela se acalmar! Mas as chances disso acontecer eram mínimas. Ainda bem!
Minha tia ficou com aquele papo meio furado, falando que o bebê iria nascer na virada de lua. Ninguém deu muita importância pro que ela dizia. Mas não é que o menino nasceu mesmo na tal virada de lua?
Dia 11 de setembro de 2011, dia do nascimento do Arthur (Que páia, porque que ele tinha que nascer justamente no dia que o ataque as Torres Gêmeas completou uma década? Sei lá, talvez ele queira ser terrorista. Deus me livre!).
Minha irmã chegou lá em casa ás 18 horas dizendo que a bolsa tinha estourado. Cada um fez uma coisa: Minha mãe saiu correndo pra se arrumar pra ir á maternidade. Meu pai ficou calminho, aliás ele já tinha visto essa cena 6 vezes, quando o nascimento do seus filhos. Minha tia ficou dizendo:
_Ahá! Eu disse! Eu não falei que ele iria nascer na virada de lua?
E eu fiquei batendo os dedos nos dentes (é o que faço quando estou nervosa).
Quando meu cunhado e minha irmã saíram acompanhados pela minha madre, a primeira coisa que eu fiz foi entrar na internet. Entrei no Facebook, no Orkut e no MSN e fiz questão de dizer que eu estava virando titia pela terceira vez!
Só fui ver o Arthurzinho dois dias depois. Ele é tão lindinho! Ele é pequenininho e bonzinho, quase não chora. Passa a maior parte do tempo dormindo. Não vejo a hora de ver aqueles olhinhos de jabuticaba.
Mas eu não vou ficar mais ansiosa, pois ainda terei muito tempo para aproveitar a companhia do Arthur, dos outros sobrinhos, dos irmãos e de toda família.
Este pode ter sido o último mês de gravidez, mas não o último mês de alegria em família!

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